Controlo Analítico
O controlo analítico periódico das águas, quer de consumo, quer de processo, permite garantir a sua qualidade e segurança na utilização final.
As águas destinadas ao consumo humano devem ser controladas de acordo com a legislação aplicável em vigor. O nível de controlo e a respetiva periodicidade dependem do tipo de utilização (pública ou privada) e as caracterizações analíticas, mais ou menos completas, devem fazer parte de um plano analítico.
Nas águas de processo podem pesquisar-se um conjunto significativo de parâmetros, que dependem da utilização final, sendo que a pesquisa de Legionella em grandes circuitos e pontos críticos, deve ser considerada fundamental.
A caracterização analítica das águas residuais é fundamental na otimização de sistemas de tratamento e na verificação do cumprimento dos limites impostos pelos sistemas públicos (coletores municipais) ou pela legislação, no que à descarga em meio hídrico diz respeito.
A reutilização da água é também um imperativo para o uso sustentável dos recursos hídricos, constituindo uma medida de adaptação prevista no Programa de Ação para a Adaptação às Alterações Climáticas, pelo que um controlo eficaz da água tratada permite a otimização constante deste desiderato.
O Regime de deposição de resíduos em aterro, com diploma legal autónomo, prevê a análise de um conjunto de parâmetros que caracterizam o resíduo de acordo com a deposição nos vários tipos de aterro: não perigosos, perigosos e inertes.